O governo Luiz Inácio Lula da Silva quer importar gás natural da reserva de Vaca Muerta, na Argentina, para garantir o abastecimento das indústrias brasileiras e estuda formas técnicas de fazer essa operação. Existe uma forte preocupação em termos de oferta, porque a Bolívia, principal fornecedor, está com uma produção decrescente. Uma das saídas é usar a parte ociosa do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) para trazer o gás argentino.

Hoje, os bolivianos só enviam ao Brasil 15 milhões de metros cúbicos (m3) por dia, quando deveriam entregar 30 milhões m³/dia. E o Brasil tem uma carência no fornecimento. O gás doméstico é caro e insuficiente, na avaliação do governo.

Porém, as duas possibilidades em estudo para trazer ao Brasil o gás argentino dependem da conclusão da segunda parte do Gasoduto Néstor Kirchner, que liga a região de Vaca Muerta, a partir da província de Buenos Aires, até Uruguaiana (RS).

No ano passado, quando o país era presidido por Alberto Fernández, a previsão era que as obras fossem concluídas até o fim de 2024 ou início de 2025. Mas o novo presidente argentino, Javier Milei, ainda não sinalizou se há interesse na obra ou em manter o prazo estimado.

Salto na produção

Dentro do governo Milei, há um grande defensor dessa integração com o Brasil: o ex-embaixador da Argentina em Brasília Daniel Scioli, atualmente secretário de Turismo, Ambiente e Esportes do Ministério do Interior. O Brasil conta com o ex-embaixador para garantir a continuidade da obra. Procurado pelo GLOBO, Scioli não se manifestou sobre a ampliação do gasoduto.

Concluída a segunda etapa do duto argentino, o gás poderia chegar ao Brasil por dois caminhos. O primeiro seria usando uma parte ociosa do Gasbol, inclusive pagando um pedágio aos bolivianos pela passagem. O gás viria ao Brasil por meio de uma conexão entre os gasodutos Norte e Néstor Kirchner.

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Maior empresa privada de energia da Argentina e maior produtora privada do gás de Vaca Muerta, a Pan American Energy (PAE) vê como importante os investimentos na ampliação da malha de gasodutos do país vizinho.

Segundo Alejandro Catalano, diretor-geral da PAE no Brasil, o gás de Vaca Muerta, segunda maior reserva de gás não convencional do mundo, tem ainda um grande potencial de crescimento.

Gás chegaria ao Brasil em 2025

Ele lembra que a produção da companhia aumentou de 2,5 milhões m3 por dia em 2015 para 13 milhões m3 cúbicos por dia em 2023. Ao citar a importância da infraestrutura, lembrou que parte da produção já é exportada para o Chile, por meio de quatro diferentes redes de gasodutos.

— A Argentina tem gás competitivo. Tem que ser feita infraestrutura para compartilhar esse gás com a região. Acreditamos que isso vai acontecer. É uma fonte competitiva para a região e a integração dos países. O gás é a ponte para o futuro — afirma Catalano.

Segundo ele, a Argentina tem investido na ampliação da infraestrutura. Ele cita a inauguração da Etapa I do Gasoduto Néstor Kirchner, conectando a região de Vaca Muerta a Saliqueló, na província de Buenos Aires.

Cita ainda a perspectiva de início das obras da Etapa II do gasoduto, de Saliqueló até San Jerónimo, de onde teria de ser feita uma ampliação para levar o traçado até o gasoduto que faz a conexão com a cidade gaúcha de Uruguaiana.

Catalano lembra ainda outro investimento importante que será feito este ano: a inversão do Gasoduto Norte na Argentina. Isso permitirá direcionar o gás para a Bolívia, cuja molécula, então, poderá ser integrada ao Gasbol:

— Potencialmente esse gás poderia chegar ao Brasil em 2025. Apesar da complexidade de ter mais países envolvidos, há necessidade de um gás competitivo. Por isso, acreditamos que é possível uma negociação.

A segunda possibilidade seria via Rio Grande do Sul. O gás entraria no estado, mas para isso seria necessário construir um gasoduto de Uruguaiana até Porto Alegre. A obra foi considerada prioritária no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo governador Eduardo Leite.

Inversão do fluxo

Segundo empresas ouvidas pelo GLOBO, o desafio é o investimento necessário para isso. A obra, orçada entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão, nunca saiu do papel.

A TSB, que opera o trecho de 25 quilômetros que liga a malha argentina até Uruguaiana e o trecho em Porto Alegre, tem como acionistas Petrobras, Ipiranga, Repsol e Total. Cada uma tem 25% da empresa. Procurada, a Petrobras disse apenas que não é a controladora.

Se a ligação entre Uruguaiana e Porto Alegre sair do papel, outra questão importante é que será preciso ajustar o Gasbol. Hoje, o gasoduto é uma “via de mão única”, seguindo do Mato Grosso do Sul em direção ao Rio Grande do Sul. Esse fluxo também teria que subir, passando a levar o gás da Região Sul para cima, para atender Minas Gerais, por exemplo, tornando-se uma espécie de pista dupla.

Um interlocutor do governo comentou que há empresas brasileiras interessadas em fornecer equipamentos, como canos, para a construção do gasoduto na Argentina. Mas, se quiserem realizar a obra, não poderão contar com a ajuda do BNDES, que atualmente só financia produtos e mediante apresentação de garantias. Um interlocutor do banco de fomento enfatizou que a liberação de recursos para financiamento de serviços está suspensa.

Elevada reinjeção

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o Brasil produziu 130 milhões m3 de gás natural por dia em 2023. Entretanto, metade desse volume, ou o equivalente a 70 milhões m³, foi reinjetado, ou seja, voltou para o poço.

Outros 20 milhões não são comercializados no mercado brasileiro devido à queima, a perdas e ao consumo nas próprias plataformas. Com isso, sobram 40 milhões m³ para uma demanda interna estimada em 60 milhões m³ ao dia.

— Vaca Muerta é uma boa saída. Mais de 90% do mercado são dominados pela Petrobras. Como há pouquíssima competição, a empresa forma o preço. Um novo competidor seria muito interessante para nós — afirma Adriano Lorenzon, diretor responsável por gás natural da Abrace, associação que representa os grandes consumidores de gás e energia do Brasil.

Lorenzon explica que há algumas explicações para que os produtores reinjetem tamanha quantidade de gás. Uma delas é que o mecanismo aumenta a pressão e amplia a produção de petróleo. Outra é que o nível de contaminantes, com ênfase para o CO2, é muito alto.

Para construir a segunda parte do gasoduto, o governo anterior da Argentina anunciou que faria uma licitação. Um integrante do governo brasileiro acredita que Milei poderá abraçar a ideia, dadas as dificuldades econômicas perenes do país vizinho.

A liminar da Justiça Federal de São Paulo que afastou Pietro Mendes da presidência do conselho da Petrobras deixou o governo em minoria no colegiado, o que faz com que a União enfrente uma corrida contra o tempo para derrubar a decisão. O conselho da Petrobras conta com 11 nomes. Seis deles são indicados pelo governo, incluindo o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Outras quatro vagas são de conselheiros que representam os minoritários. E há uma conselheira em nome dos trabalhadores. Na semana passada, outra decisão judicial já havia afastado Sérgio Rezende do colegiado, que foi indicado pela União.

Com a suspensão de Mendes, o governo passou a ter apenas quatro representantes. Na sexta-feira, a Advocacia-Geral da União e a Petrobras recorreram da decisão.

Nos últimos meses, o conselho da Petrobras foi palco de divergências entre seus integrantes. Entre os temas divisivos estavam os planos de investimento da estatal, a estratégia rumo à transição energética — com a defesa do presidente da Petrobras de investir em eólicas offshore — e o pagamento de dividendos extraordinários, fator que se transformou em uma crise no governo e resultou em discussões no Planalto sobre troca no comando da empresa.

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Ontem, um dos representantes dos acionistas minoritários chegou a tentar articular a convocação de uma reunião extraordinária para eleger um novo presidente do conselho, mas a proposta foi recusada pelos conselheiros indicados pela União.

Mendes foi afastado com a avaliação de que haveria conflito de interesse por ocupar o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, ao qual a Petrobras está subordinada.

Pagamento de dividendos

O governo trabalha para derrubar a liminar antes do dia 19, quando está marcada a reunião do Conselho de Administração. Se até lá Mendes não for reconduzido ao cargo, a eleição do novo comando precisa ocorrer nessa data, de acordo com o estatuto da companhia.

A regra é que o presidente do colegiado precisa ser escolhido na reunião ordinária seguinte à vacância do cargo. Nesse quadro, a nova liderança é escolhida entre os próprios integrantes do colegiado, exceto Prates, por ocupar a presidência da empresa.

Era esperado que o tema distribuição de dividendos extraordinários fosse discutido nessa reunião. Caberia aos integrantes do colegiado fazer a recomendação da proposta que pode ser votada pelos acionistas em assembleia geral no dia 25.

No governo, auxiliares do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, contam votos com o temor de que a situação leve à recomendação de que se deve distribuir 100% dos recursos em caixa.

Caso Prates volte a se abster sobre o tema, como fez na última votação, o governo correria o risco de ficar com a votação empatada. A regra é que o desempate cabe ao presidente do colegiado, seja quem for o ocupante do cargo naquela data.

A origem da crise dos dividendos extraordinários é a preocupação do governo em garantir que a Petrobras tenha fôlego para investir. Após a turbulência, foi formado um consenso no governo de que seria possível distribuir aos acionistas 50% dos ganhos.

De acordo com uma fonte a par das discussões, a reunião do dia 19 ainda não tem uma pauta. Diante da incerteza, o governo não decidiu se vai enviar a proposta ao conselho para fazer essa recomendação ou se vai enviar diretamente para a Assembleia Geral de Acionistas no próximo dia 25. Levar o tema diretamente à assembleia não exclui todos os riscos. O papel do conselho é de recomendação apenas.

‘Interesses convergentes’

Em tese, o governo poderia indicar dois nomes de conselheiros para uma espécie de “mandato tampão”, mas a ideia foi descartada porque a assembleia de acionistas será no fim do mês. Em geral, a análise de indicações em linha com as regras de governança da estatal leva mais de um mês.

Cabe ao presidente do conselho a função de definir a pauta das reuniões, solicitar informações da companhia, pedir estudos e apresentações à diretoria.

Ontem, em evento no Rio, Silveira afirmou que decisão judicial se cumpre e que cabe ao governo recorrer, já que é decisão de primeira instância:

— Vejo com naturalidade de quem acredita na democracia. Tenho absoluta convicção de que ninguém é insubstituível, mas que é imprescindível a contribuição do profissional Pietro, não só para a Petrobras, mas também para todo o setor de petróleo, gás e biocombustível.

Silveira afirmou não temer paralisia do conselho:

— Nós não deixaremos haver paralisia do Conselho. Parece que há um clamor muito grande por se criar instabilidade. É preciso ser cuidadoso para tratar de temas tão sensíveis de interesse nacional.

No recurso apresentado à Justiça, a AGU cita parecer técnico que nega conflito de interesse e afirma que eles são “convergentes e não conflitantes”. O documento afirma ainda que a decisão afronta interesses da União como controladora e que “viola princípios da legalidade, na medida em que todas as restrições legais foram observadas no processo de indicação”. A AGU também vai recorrer da decisão que afastou recentemente Sérgio Rezende.

Na avaliação de um especialista, os efeitos da vacância no comando do conselho são percebidos. “Adia decisões e pode afetar o valor da companhia”, disse um analista. Ontem, as ações ordinárias (com voto) recuaram 0,81%, a R$ 40,30.

Processo na CVM

Antes de Mendes ser eleito em assembleia, o Comitê de Pessoas da Petrobras avaliou que ele não poderia ser eleito por conflito de interesses pelo cargo no Ministério. Para assumir, deveria se desligar da posição ocupada na pasta que o indicou.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também apresentou parecer contrário tanto à nomeação de Mendes quanto a de Rezende, indicado pelo Planalto. No caso dele, por filiação partidária — ele era membro titular do diretório nacional do PSB. Ainda assim, eles foram eleitos com a prerrogativa de que a decisão final é dos acionistas.

A CVM abriu processo administrativo sancionador para apurar o caso sob a ótica do mercado de capitais e considerando a posição do Comitê de Pessoas da Petrobras, mas ainda não há julgamento previsto.

O autor da ação que resultou na suspensão de Mendes já havia ajuizado outros dois recursos contra integrantes do colegiado, tendo conseguido o afastamento de um deles. O responsável pelas três ações populares é o deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo), que está em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo.

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Ele havia protocolado em outubro passado outro recurso que pretendia barrar a assembleia geral que aprovaria, no mês seguinte, mudanças no estatuto da empresa, abrindo caminho para indicações políticas. Na ocasião, o pedido foi rejeitado.

Na semana passada, porém a Justiça atendeu ao pedido dele e afastou Rezende do conselho por não cumprir quarentena obrigatória após deixar o cargo no diretório do PSB. Siqueira pretende agora exigir na Justiça que os dois conselheiros afastados devolvam os salários que receberam como integrantes do colegiado.

Travel Next Minas: 2ª edição do evento anuncia novo espaço e curador de conteúdo (Área de palestras foi o espaço mais concorrido (Foto: Ronaldo Almeida/Divulgação))

As diretoras da Travel Next Minas, Rúbia Coser e Aline Glaeser, anunciaram o novo local e curador de conteúdo do evento. A feira de turismo, com foco nas agências de viagens, tem como palco o Expominas, na região da Gameleira, zona oeste de Belo Horizonte. Para fazer a curadoria de conteúdo foi escolhido Daniel Turbox, especialista em Inteligência Artificial (IA) e automação.

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Além de migrar para um espaço maior, com 6.100 m², a infraestrutura é muito mais moderna, com área de alimentação, três auditórios, tudo climatizado. As diretoras da feira – que acontecerá nos dias 16 e 17 de agosto – têm a expectativa de atrair 5.000 profissionais de turismo de todo o país e mais de 600 marcas. “Dobramos o espaço da Travel Next Minas e queremos posicioná-la entre as quatro principais feiras do país”, afirmam Rúbia e Aline.

Em 2023, a Travel Next Minas fez uma estreia para lá de promissora, reunindo mais de 2.260 agentes de viagens, tanto de Minas Gerais quanto de mais de 17 Estados, que, somados aos profissionais expositores, totalizaram 3.500 profissionais de turismo para explorar uma oferta de 300 marcas e gerando R$ 40 milhões em novos negócios, segundo apurados pelo Sebrae Minas.

Estandes

A ideia para 2024 é crescer ainda mais e ampliar a experiência do agente de viagens, conectando-o às novas tendências do mercado e aos novos tempos para falar de sustentabilidade, inovação, geração de negócios e oportunidades tecnológicas e também para promover os produtos turísticos de Minas Gerais. Para isso, há uma projeção de 800 agentes nas FAMTRAVEL’S, nome dado aos famtours.

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Com o slogan “O próximo nível do agente de viagens”, a segunda edição propõe uma verdadeira experiência, mudando os conceitos das feiras de turismo e trazendo novidades tanto na estrutura quanto no conteúdo. Os smart stand de 50m² e 100m² foram personalizados para atender melhor à demanda de operadoras âncoras, que já ficaram bastante impressionadas com o volume de negócios no evento de 2023.

Conteúdo

Outro diferencial é a entrega de conteúdo aos agentes de viagens: serão dias de programação distintas, com a participação de palestrantes, experiências gastronômicas e culturais. O espaço Travel Tech terá o desafio de ensinar os agentes de viagens a experimentarem as ferramentas de tecnologia e inovação. A tecnologia será, por sinal, uma das grandes apostas da feira: a gamificação do evento terá um protagonista, o Robô Concierge. A introdução de mecanismos e dinâmicas de jogo pretende despertar e motivar os participantes da feira. Os agentes de viagens e os destinos turísticos serão convidados a participarem de uma ação inédita. O nome do Robô inclusive será escolhido em uma ação pré-evento.

O Travel Wellness será dedicado aos hotéis e pousadas cuja essência é colocar o hóspede conectado à natureza, privilegiando o bem-estar. O espaço Wellness & Spa vai oferecer uma experiência para os cinco sentidos: entre uma palestra e outra, o agente de viagens poderá relaxar com massagens e abordagens terapêuticas como aromaterapia e reflexologia, entre outros tratamentos. Com curadoria de Marcelo Zingalli, referência no segmento de luxo, o Travel Lux reunirá em 100 m² empresas que prezam pela elegância, sofisticação e exclusividade. O agendamento prévio deverá ser feito pelas agências Lux.

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Para facilitar a vinda de agentes de viagens de outros Estados e do interior de Minas, a Travel Next Minas organizar famtravel aéreo e rodoviário. As informações serão divulgadas agora em março pelo site ou no perfil da feira no Instagram. No famtravel, o participante promoverá networking, participará de famtrips em Ouro Preto e Mariana, de um tour gastronômico na capital mineira e atingirá o próximo nível em capacitações com profissionais renomados do mercado.

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Acionista majoritário da SAF do Botafogo, John Textor não deixou o Vasco e a WTorre incluírem o Alvinegro na proposta de licitação pelo Maracanã, contra a dupla Fla-Flu. O proprietário norte-americano tem uma relação boa com Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Ao magnata, portanto, não convém ficar do lado contrário ao rubro-negro nesta questão.

Consórcio do Vasco, o Maracanã para Todos citava, em carta, um documento comprobatório com a SAF do Botafogo, algo que não aconteceu. Houve um diálogo entre os dois clubes, porém, o molde deste negócio não avançou justamente por causa de John Textor. O Cruz-Maltino, no texto, afirmou que contava com o Glorioso, Santos e Brusque para ter um somatório de partidas na briga contra a concorrência.

Segundo o site “ge”, a proposta do Vasco incluía a cessão de número de jogos do Alvinegro como mandante do Maracanã e ainda contemplava possível compartilhamento de “operação do equipamento”. A oferta do Vasco, aliás, contava com a aceitação do Botafogo em ser mandante em jogos do Maracanã.

“Seus principais jogos, clássicos e mata-mata precisam ser realizados no complexo para que suas grandes torcidas possam comparecer em peso para apoiar o Gigante da Colina e o Fogão”, afirma um trecho da proposta cruz-maltina.

Mesmo com o “não de Textor”, o Vasco manteve o nome do Botafogo na carta. Citados também, Santos e Brusque, por sua vez, tiveram documentação comprobatória anexa no documento.

O mandachuva mantém a neutralidade na briga entre Vasco e Fla-Flu por duas razões. A proximidade com Landim e o interesse em promover melhoras e reformas no Estádio Nilton Santos, como arquibancadas mais próximas do campo e restaurantes na área interna. O norte-americano, portanto, não tem o interesse de sair do Colosso do Subúrbio.

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A semana começou com uma menor pressão sobre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o que sinaliza a garantia de sua permanência no cargo, ao menos por enquanto. No Palácio do Planalto, ontem, o que se ouvia de auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era que “a poeira baixou”.

O desenho da reunião marcada e desmarcada do último domingo — na qual participariam os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) — não ocorreu ontem. Lula se reuniu apenas com Haddad, durante meia hora no início da noite. Antes do encontro, o ministro garantiu que não trataria do tema de saída ou não de Prates com o presidente.

“Não é da minha alçada. Eu não discuto isso (sucessão na estatal) com o presidente. O que eu discuto com o presidente são cenários econômicos da empresa e do Executivo”, disse Haddad, que deu sinalizações de que o debate sobre a distribuição dos dividendos — que vinha sendo ponto de discórdia do presidente da Petrobras com parte do governo — está equacionado.

Ao ser questionado sobre o assunto de dividendos, Haddad afirmou que a Petrobras é que decide, mas acredita que “está bem encaminhado”, o que sinaliza estar mais a par do que ocorre internamente na empresa do que suas palavras revelam. E seguiu:

“A gente tem levado muitas informações para o presidente Lula sobre a situação do caixa da Petrobras. Tenho falado com alguns diretores e conselheiros para que o presidente tenha tranquilidade, que o plano de investimento da Petrobras não vai ser prejudicado por falta de dinheiro. Não é esse o problema”, disse.

Haddad acrescentou que essa situação de equilíbrio financeiro vai dar segurança para que os conselheiros da estatal decidam sobre os dividendos extraordinários. “Isso vai dar segurança e tranquilidade para que os conselheiros da Petrobras decidam com tranquilidade. Está bem encaminhado isso. Os números estão chegando, estão consistentes com o que imaginávamos que era a situação do caixa da Petrobras. A empresa está robusta. Está com um bom caixa. Está com um bom plano de investimento”, completou.

Empresa dilapidada

O ministro seguiu explanando sobre os planos na Petrobras aos jornalistas e disse que o desafio é “porque a empresa não estava mais sendo preparada para investir” e que estava “sendo dilapidada”.

“Agora, tem a reversão desse quadro, para o bem do Brasil e da empresa. São investimentos rentáveis”.

Haddad é tido como um aliado de Prates e quem estaria defendendo sua permanência no comando da empresa. Um pedido de Lula foi atendido, ao menos ontem, de que essa crise que envolve o dirigente da estatal e Alexandre Silveira, especialmente, não alcançasse o noticiário. Ou seja, que nenhum deles emitisse declarações sobre o assunto.

Os últimos dias foram de turbulência. A saída do presidente da Petrobras era dada como certa, e nomes foram especulados para seu lugar, como o do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. Nos bastidores, interlocutores do Planalto trataram como “açodamento” a circulação dessa informação, vazamento atribuído ao próprio dirigente do BNDES.

Haddad disse ter tratado com Lula da reforma tributária. O Executivo deve enviar, semana que vem, ao Congresso Nacional, os textos dos projetos que complementarão essa emenda constitucional, aprovada no final do ano passada na Câmara. O ministro informou que a reforma seria o principal assunto de sua conversa com o presidente.

“Precisamos fechar alguns temas da reforma. Estamos nas últimas reuniões para preparar o despacho para o presidente. Vai sair do Executivo, vai passar pelo Congresso e vai sofrer todo tipo de sugestão, recomendação e pressão. A mensagem (enviada ao Congresso) é assinada pelo presidente. Tem pontos mais sensíveis. Importante que ele conheça antes de encaminhar”, disse Haddad.

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A discussão sobre a substituição de Jean Paul Prates no comando da Petrobras se aceleraram no final de semana, a ponto de o presidente Lula convocar uma reunião na noite de domingo (7) para discutir a troca. Para além da própria situação da companhia, mergulhada numa crise provocada pelo embate entre o ministro das Minas e Energia e o CEO, há razões práticas para a troca ocorrer em breve – de preferência antes do próximo dia 25.

Essa é a data da próxima assembleia-geral ordinária do Conselho de Administração da estatal, marcada para o próximo dia 25.

Isso porque o mandato dos conselheiros atuais está no fim, e os acionistas vão escolher na votação quem serão os novos integrantes do conselho pelos próximos dois anos – ou seja, até o final do mandato de Lula. Prates compõe a lista de indicações do governo federal, acionista majoritário da petroleira, e sua substituição após a renovação do conselho seria mais trabalhosa.

Se Lula decidir pela demissão do aliado, a janela de tempo será curta. O principal cotado para substituir Prates é o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, quadro histórico do PT. Mercadante já sinalizou ao Planalto que, caso o convite seja oficializado, aceitará o cargo.

Caso seu nome seja submetido ao Conselho de Administração antes da assembleia do dia 29, a transição de poder seria mais fluida – exatamente o que o Planalto deseja após as rusgas entre o atual CEO da companhia e o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, que precipitaram a crise na cúpula da estatal.

Por isso, o calendário pesa contra a hipótese de uma sobrevida de Prates no comando da Petrobras até que Lula indique um sucessor sem instigar uma fadiga política na sucessão da presidência da empresa – cenário que chegou a ser aventado nos bastidores.

Silveira hoje exerce grande influência sobre o Conselho de Administração. Como mostramos no blog em fevereiro, Prates atuou para reduzir o poder do ministro sobre o colegiado e, ironicamente, articulou a indicação do próprio Mercadante para a presidência do órgão, hoje comandado por Pietro Mendes, secretário-executivo do MME.

Mas o tiro saiu pela culatra e Silveira conseguiu contornar as pressões do CEO, mantendo suas indicações no conselho, entre elas a de Pietro. A lista dos nomes do governo será submetida ao conselho na assembleia-geral e tende a ser aprovada, como de praxe.

Graças a mudanças casuísticas na Lei das Estatais patrocinadas por aliados de Lula antes mesmo da posse do petista, Mercadante teve sua indicação para o BNDES, no início do governo, aprovada pela governança do banco público sem reservas. Isso também deve contar a favor da tramitação de sua eventual nomeação como CEO da Petrobras.

A assembleia do dia 25 também deve deliberar sobre a distribuição dos dividendos da companhia, um dos gatilhos da crise que pode derrubar Prates. Até lá, a resolução dos dois temas espinhosos depende unicamente de Lula.

A fritura de Jean Paul Prates à frente da Petrobras reacende uma discussão que permeia a trajetória da principal empresa brasileira — os efeitos da intervenção da Presidência da República e a extensão dos danos que isso causa à petroleira. Luiz Inácio Lula da Silva não é o primeiro a tentar determinar o papel da estatal, mas, para especialistas ouvidos pelo Correio, ao menos acreditava-se que esse tempo tinha ficado para trás. Sobretudo, chama a atenção a forma ostensiva como o presidente pretende traçar a direção que a Petrobras deveria seguir.

O carioca Prates é reconhecido como um homem “do ramo” e qualificado para comandar uma empresa da magnitude da petroleira. Tem mestrado nos Estados Unidos em planejamento energético e gestão ambiental pela Universidade da Pensilvânia e na França, em economia de petróleo e motores — título concedido pelo IFP Energies Nouvelles (Instituto Francês do Petróleo e Novas Energias). Em 2022, ainda senador, relatou o projeto de lei que muda a política de preços da Petrobras e cria uma conta equalizadora para evitar mudanças abruptas nas bombas nos postos de combustíveis.

Prates foi escolhido por Lula para presidir a estatal ainda na transição de governo. Isso incomodou setores “desenvolvimentistas” do PT, que foram ultrapassados na indicação de um nome mais alinhado com o que pretende, hoje, o presidente da República — que a Petrobras retome investimentos em refinarias e financie a retomada da indústria naval brasileira, foco antigo de projetos megalômanos, escândalos e fracassos.

Segundo o economista Otto Nogami, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), pela própria natureza a Petrobras é sujeita a intervenções. Tamanho, faturamento e a cadeia produtiva que gira em torno fazem com que a empresa extrapole as fronteiras da sua atividade-fim — pesquisar, prospectar e refinar petróleo. “As intervenções podem ser voltadas para o controle da inflação, por meio da política de preços de combustíveis; para investir em setores estratégicos, como a exploração do pré-sal; ou para influenciar a balança comercial”, lembra Nogami. “No entanto, tais intervenções podem ter consequências financeiras e impactos mais amplos na economia. Cabe lembrar que a gasolina representa 5,15% no cálculo da inflação e o gás de botijão, 1,07%”, pontuou.

As divergências entre Prates e setores do governo emergiram a partir da discussão sobre a distribuição de proventos pela petroleira — ainda na campanha presidencial de 2022, Lula defendeu que esse recurso deveria ser reinvestido em pesquisa e desenvolvimento. E os ânimos se exaltaram ainda mais porque se aproxima o prazo de 19 de abril para decidir sobre a distribuição dos dividendos extraordinários da empresa — conforme anunciado em 7 de março, quando a Petrobras divulgou o balanço de 2023 e comunicou ao mercado a decisão de não distribuir esses lucros.

Não à toa o confronto se acirrou. Afinal, são aproximadamente R$ 43,9 bilhões, o equivalente a R$ 3,3 por ação. Representa um potencial rendimento em torno de 8% em relação aos preços atuais das ações, caso tais dividendos sejam distribuídos integralmente. Com o aval de Lula, os lucros foram retidos e colocados em um fundo de reserva da estatal.

A decisão foi mal recebida pelos investidores, que viram no gesto sinais de interferência política na companhia. Percepção que foi acompanhada por um movimento maciço de venda das ações da empresa. Em 7 de março, a Petrobras perdeu cerca de R$ 55,3 bilhões em valor de mercado na Bolsa de Valores (B3).

Para André Colares, CEO da Smart House Investment, “a Petrobras, com sua recente revisão da política de dividendos e um histórico sólido de lucratividade, tem a capacidade de distribuir dividendos extras”. Já o sócio da Ipê Investimentos Fabio Murad ressalta que “embora a Petrobras tenha potencial para oferecer retornos substanciais, também carrega um nível considerável de risco, em parte devido à sua estreita relação com o governo”.

O economista Volnei Eyng, CEO da Multiplike, crê que há uma forte inclinação do governo para que parte dos dividendos seja distribuída, especialmente considerando a importância desses recursos para alcançar a meta fiscal de deficit zero — a União embolsaria cerca de R$ 6 bilhões. “Representaria uma injeção significativa de capital”, resume.

Porém, Eyng salienta que o ruído em torno de Prates desestabiliza a empresa. “Rumores de demissão e especulações são vistas como preocupantes para o mercado financeiro, dadas as históricas interferências e políticas controversas adotadas (para a estatal) em mandatos anteriores”, lembra.

Já a Petrobras negou, ontem, que a reunião do Conselho de Administração, realizada na sexta-feira, tenha tratado da distribuição dos dividendos extraordinários. “O tema não estava na pauta da reunião e sequer foi mencionado ao longo do encontro entre os conselheiros”, afirmou a companhia em nota. Prates não participou do encontro do colegiado por estar ocupado com outras reuniões, segundo a assessoria de imprensa da empresa.

A pauta da reunião do conselho, de acordo com a estatal, tratou apenas de troca de gerências — Prates teria deixado o voto consignado com o secretário-geral. Vários conselheiros não compareceram, ou entraram remotamente, por se tratar de uma pauta sem questões relevantes. (Com Agência Estado)

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O presidente do BNDES e ex-ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, encontrou-se pessoalmente com João Paul Prates, presidente da Petrobras, no Rio de Janeiro. Os dois conversaram na quarta-feira (3) sobre a sucessão na empresa.

Mercadante disse a Prates que Lula (PT) o sondou para assumir a Petrobras, caso o atual presidente da estatal não tenha mais condições de ficar no cargo.

Prates está em um embate com integrantes do Conselho de Administração da Petrobras e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O conflito envolve diversas discussões, incluindo o pagamento de dividendos extraordinários, que foi uma espécie de gota d’água na relação turbulenta entre Prates e Silveira.

Prates e Mercadante têm uma boa relação. Como as sedes do BNDES e da Petrobras estão no Rio de Janeiro, o contato entre os dois se intensificou recentemente.

Na conversa com Prates, Mercadante não disse que Lula já fez o convite, mas afirmou que o presidente o sondou a respeito.

A interlocutores, Mercadante disse que não gostaria de assumir a Petrobras. No entanto, pessoas próximas a ele acham improvável que o ex-ministro não assuma a estatal diante de um convite de Lula.

Mercadante também teria sugerido a Prates que procurasse por Lula e conversasse com o presidente o quando antes. Prates tentou marcar um encontro com o presidente, mas ainda não conseguiu concretizar a agenda.

Integrantes do Palácio do Planalto dizem que Lula está incomodado com o embate entre Prates e o ministro Alexandre Silveira. Servidores do Planalto afirmam ainda que, nos próximos dias, o presidente deve chegar a uma solução final — provavelmente optando pela saída de Prates da Petrobras.

Se de fato a mudança acontecer, será uma evidência de que Lula arbitrou na queda de braço a favor de Silveira. Isso porque a visão do ministro sobre os rumos da empresa tem um alinhamento maior com a do presidente. Ambos entendem que a Petrobras deve atuar em favor de políticas públicas importantes para o governo.

O desgaste entre Prates e Silveira também passou por discussões sobre investimentos na empresa, preços dos combustíveis, setor de gás, entre outros.

VÍDEOS: notícias de Política

O cofundador do Facebook Eduardo Saverin é o brasileiro mais rico, segundo o ranking anual de bilionários da revista Forbes, publicado nesta terça-feira (2). Com patrimônio de US$ 28 bilhões, ele é conhecido por ser sócio de Mark Zuckerberg, que conheceu enquanto estava na faculdade. (saiba mais sobre ele abaixo)

A fortuna de Saverin teve um bom impulso neste ano após a Meta Platforms, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, apresentar resultados robustos no quarto trimestre de 2023 e anunciar o primeiro plano de distribuição de dividendos da empresa. Com o resultado, ele ficou muito à frente dos demais.

Quem o acompanha na segunda posição é Vicky Safra, herdeira do banco Safra e também a mulher mais rica do país. De acordo com a Forbes, ela acumula US$ 20,6 bilhões, dada sua participação na empresa após a morte de seu marido, Joseph Safra, em 2020.

Ao todo, são 69 brasileiros que compõem a lista anual de bilionários da Forbes em 2024. Entre as principais novidades está a presença de Livia Voigt, herdeira da empresa de máquinas e equipamentos WEG, que se tornou a bilionária mais jovem do mundo.

Veja abaixo todos os brasileiros que estão na lista da Forbes em 2024.

Eduardo Saverin – US$ 28 bilhões (60º lugar geral)

Vicky Safra – US$ 20,6 bilhões (94º)

Jorge Paulo Lemann – US$ 16,4 bilhões (113º)

Marcel Herrmann Telles – US$ 10,9 bilhões (195º)

Carlos Alberto Sicupira – US$ 8,9 bilhões (278º)

Fernando Roberto Moreira Salles – US$ 7,6 bilhões (344º)

Pedro Moreira Salles – US$ 7,1 bilhões (385º)

André Esteves – US$ 6,6 bilhões (417º)

Alexandre Behring – US$ 6,3 bilhões (453º)

Miguel Krigsner – US$ 5,7 bilhões (522º)

João Moreira Salles – US$ 5,3 bilhões (572º)

Walther Moreira Salles Junior – US$ 5,3 bilhões (572º)

Jorge Moll Filho – US$ 4,5 bilhões (697º)

Alceu Elias Feldmann – US$ 3,7 bilhões (871º)

Maurizio Billi – US$ 3,6 bilhões (896º)

Jose João Abdalla Filho – US$ 3,5 bilhões (920º)

Joesley Batista – US$ 3,3 bilhões (991º)

Wesley Batista – US$ 3,3 bilhões (991º)

Lirio Parisotto – US$ 2,8 bilhões (1187º)

Alexandre Grendene Bartelle – US$ 2,6 bilhões (1286º)

Luciano Hang – US$ 2,3 bilhões (1438º)

Ilson Mateus – US$ 2,3 bilhões (1438º)

Candido Pinheiro Koren de Lima – US$ 2,3 bilhões (1438º)

Guilherme Benchimol – US$ 2,2 bilhões (1496º)

Julio Bozano – US$ 2,2 bilhões (1496º)

Luiz Frias – US$ 2,2 bilhões (1496º)

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho – US$ 2,1 bilhões (1545º)

João Roberto Marinho – US$ 2,1 bilhões (1545º)

José Roberto Marinho – US$ 2,1 bilhões (1545º)

Roberto Irineu Marinho – US$ 2 bilhões (1623º)

Edir Macedo – US$ 2 bilhões (1623º)

Ana Lucia de Mattos Barretto Villela – US$ 1,9 bilhão (1694º)

Jayme Garfinkel – US$ 1,9 bilhão (1694º)

Rubens Menin Teixeira de Souza – US$ 1,9 bilhão (1694º)

Rubens Ometto Silveira Mello – US$ 1,9 bilhão (1694º)

Sasson Dayan – US$ 1,7 bilhão (1851º)

Carlos Sanchez – US$ 1,7 bilhão (1851º)

David Feffer – US$ 1,6 bilhão (1945º)

Jose Roberto Ermirio de Moraes – US$ 1,5 bilhão (2046º)

Jose Ermirio de Moraes Neto – US$ 1,5 bilhão (2046º)

Daniel Feffer – US$ 1,5 bilhão (2046º)

Jorge Feffer – US$ 1,5 bilhão (2046º)

Ruben Feffer – US$ 1,5 bilhão (2046º)

Neide Helena de Moraes – US$ 1,5 bilhão (2046º)

Artur Grynbaum – US$ 1,4 bilhão (2152º)

Cristina Junqueira – US$ 1,4 bilhão (2152º)

Antonio Luiz Seabra – US$ 1,4 bilhão (2152º)

Ivan Müller Botelho – US$ 1,3 bilhão (2287º)

Jose Isaac Peres – US$ 1,3 bilhão (2287º)

Eduardo Voigt Schwartz – US$ 1,3 bilhão (2287º)

Mariana Voigt Schwartz Gomes – US$ 1,3 bilhão (2287º)

João Alves de Queiroz Filho – US$ 1,2 bilhão (2410º)

Maria Consuelo Dias Branco – US$ 1,2 bilhão (2410º)

Maria Frias – US$ 1,2 bilhão (2410º)

Lucia Maggi – US$ 1,2 bilhão (2410º)

Anne Werninghaus – US$ 1,2 bilhão (2410º)

Clóvis Ermírio de Moraes – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Pedro Grendene Bartelle – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Liu Ming Chung – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Itamar Locks – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Blairo Maggi – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Carlos Pires Oliveira Dias – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Vera Rechulski Santo Domingo – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Carlos Eduardo M. Scripilliti – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Regina Helena S. Velloso – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Livia Voigt – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Dora Voigt de Assis – US$ 1,1 bilhão (2545º)

Dulce Pugliese de Godoy Bueno – US$ 1 bilhão (2692º)

Hugo Ribeiro – US$ 1 bilhão (2692º)

Quem é Eduardo Saverin

Saverin nasceu em 1982 na cidade de São Paulo, mas foi criado nos Estados Unidos. Ele se formou em economia em Harvard, onde conheceu Zuckerberg e ajudou a criar o Facebook em 2004. Sua fortuna veio de uma participação minoritária da empresa, que viria a crescer anos mais tarde.

Nos anos seguintes, Saverin e Zuckerberg discordaram sobre os rumos da empresa. O embate foi parar na Justiça e foi retratado no filme “A Rede Social” (2010), em que Saverin é interpretado pelo ator Andrew Garfield.

O brasileiro fez o investimento inicial necessário para começar as operações da empresa, segundo o livro “Milionários Acidentais”, de Ben Mezrich, publicado em 2012.

Ele apareceu pela primeira vez na lista de bilionários da Forbes em 2011, após a abertura de capital do Facebook, que fez valorizar sua participação.

Bernard Arnault, o mais rico do mundo

O francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH, lidera o ranking anual de bilionários da Forbes 2024.

Arnault ocupa a liderança, com US$ 233 bilhões em patrimônio, uma alta de US$ 22 bilhões em relação ao ano passado. Para calcular o patrimônio líquido dos bilionários, a Forbes usa o preço das ações e taxas de câmbio do dia 8 de março de 2024.

Arnault havia chegado ao topo pela primeira vez em 2023, ultrapassando Elon Musk, fundador da Tesla, e Jeff Bezos, fundador da Amazon. Hoje, Musk é o segundo colocado, com US$ 195 bilhões de patrimônio. Bezos preenche o pódio logo atrás, com US$ 194 bilhões. (veja o top 10 abaixo)

A primeira mulher na lista é a empresária francesa Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal. No fechamento do ano, ela está em 15º lugar, com US$ 99,5 bilhões.

Segundo a Forbes, existem agora mais bilionários do que nunca: são 2.781 ao todo, e 141 a mais que no ano passado. Trata-se de um novo recorde, superando em 26 o maior número da série histórica em 2021.

“Eles estão mais ricos do que nunca, valendo US$ 14,2 trilhões no total, um aumento de US$ 2 trilhões em relação a 2023 e US$ 1,1 trilhão acima o recorde anterior, também estabelecido em 2021”, diz a Forbes.

“Eles estão mais ricos do que nunca, valendo US$ 14,2 trilhões no total, um aumento de US$ 2 trilhões em relação a 2023 e US$ 1,1 trilhão acima o recorde anterior, também estabelecido em 2021”, diz a Forbes.

Além disso, a fortuna de dois terços dos bilionários do mundo subiu na lista de 2024. Apenas um quarto deles ficou mais “pobre” em relação ao ano passado.

Veja o top 10 entre os mais ricos do mundo:

Bernard Arnault, CEO da LVMH, controladora da grife Louis Vuitton, com US$ 233 bilhões

Elon Musk, CEO da Tesla, com US$ 195 bilhões

Jeff Bezos, fundador da Amazon, com US$ 194 bilhões

Mark Zuckerberg, cofundador da Meta, com US$ 177 bilhões

Larry Ellison, cofundador da Oracle, com US$ 141 bilhões

Warren Buffett, megainvestidor, com US$ 133 bilhões

Bill Gates, fundador da Microsoft, com US$ 128 bilhões

Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, com US$ 121 bilhões

Mukesh Ambani, fundador da Reliance Industries, com US$ 116 bilhões

Larry Page, cofundador do Google, com US$ 114 bilhões

O plano de renegociação de dívidas dos estados apresentado pelo Ministério da Fazenda arrefece os planos da classe política de Minas Gerais de vender a Cemig para a União em troca de parte da dívida do estado com a União.

A federalização da empresa de energia é uma das principais bandeiras do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele visa a candidatura ao governo do estado em 2026.

A proposta apresentada pelo ministro Fernando Haddad na semana passada atrela a diminuição dos juros cobrados a investimentos em ensino médio técnico.

O programa, intitulado “Juros Por Educação”, também permite amortização de 10% a 20% da dívida dos estados em troca de ativos, incluindo participações em empresas públicas e sociedades de economia mista —como é o caso de Cemig, Copasa (saneamento) e Codemig (mineração de nióbio), estatais as quais Pacheco defende a federalização.

Caso haja amortização de 10% do saldo devedor, a redução no juro seria de 0,5 ponto percentual. Se o abatimento alcançar 20% do estoque, o desconto seria de 1 ponto porcentual.

Porém, na proposta de Haddad não há a possibilidade de essa amortização ser superior aos 20%, o que na visão de alguns políticos mineiros inibiria a vendas das três empresas mineiras para a União.

A dívida de Minas Gerais gira em torno de R$ 165 bilhões, e as três empresas juntas valeriam cerca de R$ 50 bilhões, 30% do total da dívida, segundo estimativas feitas por deputados mineiros.

Folha Mercado

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“Creio que o desinteresse da federalização não vem da parte do Haddad, mas sobretudo dos técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional, que desconhecem completamente o potencial das empresas mineiras, fazendo uma avaliação equivocada dos ativos, baseado somente no valor das ações, desconsiderando o valor patrimonial”, diz à Folha o deputado estadual Cleiton Oliveira (PV-MG), autor da proposta da federalização encabeçada por Pacheco.

A avaliação apresentada por Oliveira inclui, além do valor das ações das empresas, os dividendos e os juros sobre capitais próprios correspondentes a pelo menos dez anos.

Pacheco já sinalizou que a proposta de Haddad se trata apenas do início das discussões. O presidente do Senado deve entrar em ação para ampliar o limite da amortização. O senador pode, inclusive, ser o autor do projeto de lei, segundo parlamentares que participam das discussões.

De acordo com ele, atrelar o pagamento das dívidas a investimentos em educação é uma “ideia paralela ao que é o cerne do problema”. Está previsto um encontro de Pacheco com Haddad nesta semana para debater o tema.

Na segunda-feira passada (25), o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, se reuniu com deputados federais e estaduais do PT e apresentou o plano do governo.

Segundo quem participou da conversa, ele chegou a ser questionado sobre o limite de 20% de amortização, ainda que sua resposta não tenha sido clara. É incerto, por exemplo, se o teto da amortização diz respeito apenas à redução da taxa de juros ou se, com a proposta, o governo demonstrar acordar com a compra apenas de 20% dos ativos dos estados, independentemente do programa.

A Secretaria do Tesouro Nacional não respondeu os questionamentos da Folha.

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Martins Leite (MDB), aliado de Pacheco, também defendeu mudanças no limite da amortização.

“A ideia do investimento da educação é importante […], mas, para Minas Gerais, eu acredito que a gente [precisa] ter um prêmio maior na questão da amortização da dívida; ou seja, se o estado faz esse sacrifício de entregar uma parte, talvez, das suas estatais, ele tem de ter um prêmio maior. Então, o que eu vou defender na Assembleia é que a gente tenha um prêmio maior na amortização nesse processo que nós vamos iniciar nos próximos dias”, disse, em entrevista coletiva na semana passada.

Ao menos publicamente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), já disse ser favorável à federalização das três empresas.

Um dia após a apresentação do plano de Haddad, no entanto, a Vale anunciou a compra de 45% das ações que a Cemig tinha na Aliança Energia, joint venture entre as duas empresas que gerou cerca de R$ 2,4 bilhões de receita líquida em 2023 e tem participação na usina de Belo Monte, no Pará.

A possível venda já era discutida desde o ano passado e, no início de março, Oliveira entrou com uma ação no TCE-MG (Tribunal de Contas do Estado) para suspender o interesse da Cemig de vender subsidiárias, como é Aliança Energia.

No TCE, Oliveira também questiona o interesse da Cemig em negociar suas ações na Taesa (36%), uma das maiores transmissoras de energia do país. A empresa teve em 2023 R$ 1,36 bilhão de lucro.

Para o deputado, Zema faz “privatização branca” da Cemig, o que afetaria a federalização da empresa, ao diminuir seu valor de mercado. O governo de Minas não respondeu os questionamentos da Folha.

Já a Cemig disse em nota que a Taesa e a Aliança Energia estão no Programa de Desinvestimentos da companhia aprovado em 2017. “O planejamento estratégico da empresa prioriza a atuação em Minas Gerais e de empreendimentos que possui o controle acionário”, diz.