As autoridades da União Europeia confirmaram esta sexta-feira que a compra da WhatsApp pelo Facebook , num negócio avaliado em 19 mil milhões de dólares (cerca de 14,8 milhões de dólares), pode mesmo avançar.

Depois de na semana passada a Comissão Europeia ter aprovado de forma incondicional este negócio, esta sexta-feira os reguladores da concorrência deram o assentimento que faltava para a concretização do negócio anunciado em Fevereiro passado.

A Comissão Europeia revelou entretanto que este negócio não coloca em causa a concorrência deste sector, considerando que a junção dos serviços Facebook Messenger e WhatsApp “não irá criar obstáculos à competição neste mercado dinâmico e em crescendo”.Citado pela Reuters, o ainda comissário europeu para a concorrência, o espanhol Joaquin Almunia, garantiu que “analisámos cuidadosamente esta proposta de aquisição”. “Os consumidores vão continuar a ter um leque alargado de opções de apps de comunicações”, assegurou Almunia.

Também a marcar esta manhã está a notícia da agência Reuters que avança que o Facebook pretende apostar no lucrativo sector dos cuidados de saúde.

De acordo com fontes anónimas que estarão ligadas ao processo, a empresa fundada por Mark Zuckerberg está apostada na criação de uma plataforma que permitirá conectar os utilizadores do Facebook que sofram de doenças em comum.

Entre os objectivos da equipa encarregada deste projecto estaria a criação de aplicações de “cuidados preventivos” que contribuiriam para melhorar a qualidade de vida dos utilizadores. Os executivos do Facebook acreditam que os cuidados de saúde poderão ser utilizados como uma importante ferramenta no incremento do compromisso dos utilizadores para com o próprio Facebook.