Com a chegada do carnaval, políticos se mobilizam para aproveitar o feriado prolongado, seja para descanso, folia ou compromissos oficiais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Montevidéu, no Uruguai, para a posse do novo presidente do país. O retorno ao Brasil está previsto para a tarde deste sábado, 1.º.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência ainda não divulgou a agenda de Lula durante o carnaval. No ano passado, ele permaneceu em Brasília durante o feriado.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também optou por descansar. Ele planeja passar o feriado no Palácio Boa Vista, residência oficial de inverno do governo estadual, em Campos do Jordão, acompanhado da família.

Outros políticos decidiram sair na folia e já publicaram as festividades nas redes sociais. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), aproveitará o feriado em Macapá, sua base eleitoral. No Instagram, ele publicou um vídeo no sambódromo da cidade, desfilando com a escola de samba Império da Zona Norte. O tema do samba-enredo da escola foi a família do senador.

“Agradeço de coração pela linda homenagem aos meus avós, Isaac Menahem Alcolumbre e Alegria Peres, e a todos que ajudaram a construir o Amapá com tanto amor e dedicação”, escreveu Alcolumbre na rede social.

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), e a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), já marcaram presença na folia. O casal aproveitou o início do carnaval no tradicional bloco Galo da Madrugada, na capital pernambucana. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que deixará o PSDB para se filiar ao PSD, também participou das festividades e compartilhou vídeos nas redes sociais aproveitando o carnaval no Estado.

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Já o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), esteve na noite desta sexta-feira, 28, no sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista. “A energia do sambódromo é contagiante, mas o que me deixa mais orgulhoso é saber que organizamos uma festa de muita felicidade e inclusão. São Paulo segue sendo o maior e o melhor carnaval do Brasil”, escreveu no Instagram.

Por sua vez, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), entregou, também nesta sexta-feira, “as chaves da cidade” ao Rei Momo Kaio Mackenzie, marcando oficialmente a abertura do carnaval carioca. A tradicional cerimônia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Os deputados Valmir Assunção (PT-BA), Rogério Correia (PT-MG) e Pedro Campos (PSB-PE) também publicaram fotos aproveitando blocos de carnaval em suas bases eleitorais.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT-RJ), e a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) vão desfilar no carnaval do Rio de Janeiro.

Com a chegada do carnaval, políticos se mobilizam para aproveitar o feriado prolongado, seja para descanso, folia ou compromissos oficiais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Montevidéu, no Uruguai, para a posse do novo presidente do país. O retorno ao Brasil está previsto para a tarde deste sábado, 1.º.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência ainda não divulgou a agenda de Lula durante o carnaval. No ano passado, ele permaneceu em Brasília durante o feriado.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também optou por descansar. Ele planeja passar o feriado no Palácio Boa Vista, residência oficial de inverno do governo estadual, em Campos do Jordão, acompanhado da família.

Outros políticos decidiram sair na folia e já publicaram as festividades nas redes sociais. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), aproveitará o feriado em Macapá, sua base eleitoral. No Instagram, ele publicou um vídeo no sambódromo da cidade, desfilando com a escola de samba Império da Zona Norte. O tema do samba-enredo da escola foi a família do senador.

“Agradeço de coração pela linda homenagem aos meus avós, Isaac Menahem Alcolumbre e Alegria Peres, e a todos que ajudaram a construir o Amapá com tanto amor e dedicação”, escreveu Alcolumbre na rede social.

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), e a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), já marcaram presença na folia. O casal aproveitou o início do carnaval no tradicional bloco Galo da Madrugada, na capital pernambucana. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que deixará o PSDB para se filiar ao PSD, também participou das festividades e compartilhou vídeos nas redes sociais aproveitando o carnaval no Estado.

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Já o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), esteve na noite desta sexta-feira, 28, no sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista. “A energia do sambódromo é contagiante, mas o que me deixa mais orgulhoso é saber que organizamos uma festa de muita felicidade e inclusão. São Paulo segue sendo o maior e o melhor carnaval do Brasil”, escreveu no Instagram.

Por sua vez, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), entregou, também nesta sexta-feira, “as chaves da cidade” ao Rei Momo Kaio Mackenzie, marcando oficialmente a abertura do carnaval carioca. A tradicional cerimônia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Os deputados Valmir Assunção (PT-BA), Rogério Correia (PT-MG) e Pedro Campos (PSB-PE) também publicaram fotos aproveitando blocos de carnaval em suas bases eleitorais.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT-RJ), e a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) vão desfilar no carnaval do Rio de Janeiro.

Com a chegada do carnaval, políticos se mobilizam para aproveitar o feriado prolongado, seja para descanso, folia ou compromissos oficiais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em Montevidéu, no Uruguai, para a posse do novo presidente do país. O retorno ao Brasil está previsto para a tarde deste sábado, 1.º.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência ainda não divulgou a agenda de Lula durante o carnaval. No ano passado, ele permaneceu em Brasília durante o feriado.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também optou por descansar. Ele planeja passar o feriado no Palácio Boa Vista, residência oficial de inverno do governo estadual, em Campos do Jordão, acompanhado da família.

Outros políticos decidiram sair na folia e já publicaram as festividades nas redes sociais. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), aproveitará o feriado em Macapá, sua base eleitoral. No Instagram, ele publicou um vídeo no sambódromo da cidade, desfilando com a escola de samba Império da Zona Norte. O tema do samba-enredo da escola foi a família do senador.

“Agradeço de coração pela linda homenagem aos meus avós, Isaac Menahem Alcolumbre e Alegria Peres, e a todos que ajudaram a construir o Amapá com tanto amor e dedicação”, escreveu Alcolumbre na rede social.

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), e a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), já marcaram presença na folia. O casal aproveitou o início do carnaval no tradicional bloco Galo da Madrugada, na capital pernambucana. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que deixará o PSDB para se filiar ao PSD, também participou das festividades e compartilhou vídeos nas redes sociais aproveitando o carnaval no Estado.

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Já o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), esteve na noite desta sexta-feira, 28, no sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista. “A energia do sambódromo é contagiante, mas o que me deixa mais orgulhoso é saber que organizamos uma festa de muita felicidade e inclusão. São Paulo segue sendo o maior e o melhor carnaval do Brasil”, escreveu no Instagram.

Por sua vez, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), entregou, também nesta sexta-feira, “as chaves da cidade” ao Rei Momo Kaio Mackenzie, marcando oficialmente a abertura do carnaval carioca. A tradicional cerimônia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, na zona sul.

Os deputados Valmir Assunção (PT-BA), Rogério Correia (PT-MG) e Pedro Campos (PSB-PE) também publicaram fotos aproveitando blocos de carnaval em suas bases eleitorais.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT-RJ), e a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) vão desfilar no carnaval do Rio de Janeiro.

Depois de frustrar investidores com uma queda de 70,6% do lucro — que somou R$ 36,6 bilhões em 2024 — e o anúncio de dividendos em volume inferior ao previsto pelo mercado, as ações da Petrobras tiveram forte queda ontem e afetaram o desempenho da Bolsa, que fechou quase estável, com alta de 0,02%.

Os papéis ordinários (com direito a voto) da estatal recuaram 5,56%, na maior desvalorização desde maio do ano passado, cotados a R$ 39,24. Foram também a maior queda ontem do Ibovespa, índice de referência dos investidores.

Com a reação ao primeiro desempenho anual da gestão de Magda Chambriard, o valor de mercado da petroleira encolheu em R$ 24,5 bilhões, para R$ 491,4 bilhões, o maior recuo desde dezembro.

Os papéis iniciaram o dia em baixa, com investidores repercutindo o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos do quarto trimestre. As expectativas giravam em torno de R$ 11 bilhões a R$ 17 bilhões. No pior momento do pregão, as ações da Petrobras chegaram a cair 9%. A reação negativa também foi vista nos recibos de ações da Petrobras negociados em Nova York (ADRs), que recuaram 5,66%.

‘Sinal de alerta’

Além da perspectiva de ganho menor para o acionista, a estatal sofreu outro revés com o relatório de técnicos do Ibama rejeitando a licença para pesquisa na Margem Equatorial, mas a decisão final é do presidente do órgão.

Em conferência com analistas, a presidente da Petrobras destacou que a estatal enfrentou um 2024 desafiador e que entende a frustração do mercado com a distribuição de dividendos a curto prazo.

Em relatório, o Citi afirmou que a reação negativa veio do anúncio de dividendos ordinários fracos no trimestre. Nos últimos anos, a Petrobras se firmou como boa pagadora de dividendos, e isso atraiu investidores para o papel.

Analistas do BTG Pactual afirmaram que “um sinal de alerta” foi aceso pela possibilidade de uma guinada na alocação de capital da empresa diante do histórico de interferência política, mas o próprio banco afirma que há pouca probabilidade de isso acontecer e vê o “momento de pânico” como boa oportunidade de investir na ação.

Já o Goldman Sachs destaca em relatório que “o acionista controlador da Petrobras tem se manifestado sobre a necessidade de usar a empresa para acelerar o crescimento do PIB.”

‘Óleo no bolso mais rápido’

Os resultados divulgados na quarta-feira mostram que a empresa teve queda de 3,8% na produção, puxada pelas paradas para manutenção em campos do pré-sal e pelo declínio natural dos campos do pós-sal, com queda de 20%.

Chamou a atenção o recuo de 1,4% no volume de vendas no mercado interno, para 1,719 milhão de barris por dia. O resultado foi influenciado pela queda de 4,1% na gasolina e pela retração de 2,8% no diesel.

Ontem, ao comentar o desempenho, Magda explicou que a estratégia é ampliar a produção, com aumento dos investimentos através da antecipação da entrada de plataformas de produção. Ela citou o Campo de Búzios, que tem perspectiva de chegar a 2 milhões de barris por dia em 2030. Hoje, produz 800 mil barris diários e deve atingir 1 milhão este ano.

— Entendemos a frustração do mercado com os dividendos de curto prazo, mas antecipar o investimento em Búzios é tudo que o investidor pode querer. O que estamos oferecendo é óleo no bolso mais rapidamente — disse Magda. — Estamos focados em antecipar investimentos. E foi isso que fizemos.

No ano passado, a estatal investiu US$ 16,5 bilhões. Para este ano, a previsão é de US$ 18,5 bilhões, com variação de 10% para cima ou para baixo. Magda disse que, se possível, pretende antecipar investimentos de 2026 para este ano.

A presidente da estatal citou a antecipação da nova unidade no Parque das Baleias, na Bacia de Campos. Prevista para este ano, entrou em operação em outubro de 2024. E a antecipação de outras unidades, como no Campo de Mero, na Bacia de Santos.

— Enfrentamos o desafio do crescimento da produção. E o que estamos apresentando é o crescimento da produção e das reservas. Repor reserva é fundamental para a Petrobras manter sua relevância. Por isso, entendemos como revelante, essencial e importante a exploração da Margem Equatorial de forma responsável. É uma área que entendemos ter alto potencial — afirmou Magda a analistas.

Analistas apontaram a alta do dólar e a queda do preço do petróleo como fatores para o resultado da empresa, que teve prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre. Magda afirmou que o dólar foi o principal responsável pela perda de outubro a dezembro.

Segundo ela, o lucro menor deveu-se a uma questão contábil, referente à variação cambial das dívidas entre a estatal e subsidiárias no exterior.

Na prática, embora tenha receitas em dólar, a Petrobras tem dívidas na moeda americana. Quando esta sobe, há impacto no valor a ser provisionado para pagamento. Sem isso, a empresa diz que o lucro líquido anual teria sido de R$ 103 bilhões.

A divida líquida subiu 16,9%, a US$ 52,240 bilhões.

O equilíbrio entre pagamento de dividendos e investimento foi a tônica das avaliações do mercado ontem.

Para Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Investimentos, a entrevista de Magda jogou luz sobre os futuros investimentos e contribuiu para frear a queda dos papéis:

— Anteciparam algum investimento para o campo de Búzios e isso trouxe um alívio (na queda das ações), porque ajuda a aumentar a produção para 2025.

Depois de frustrar investidores com uma queda de 70,6% do lucro — que somou R$ 36,6 bilhões em 2024 — e o anúncio de dividendos em volume inferior ao previsto pelo mercado, as ações da Petrobras tiveram forte queda ontem e afetaram o desempenho da Bolsa, que fechou quase estável, com alta de 0,02%.

Os papéis ordinários (com direito a voto) da estatal recuaram 5,56%, na maior desvalorização desde maio do ano passado, cotados a R$ 39,24. Foram também a maior queda ontem do Ibovespa, índice de referência dos investidores.

Com a reação ao primeiro desempenho anual da gestão de Magda Chambriard, o valor de mercado da petroleira encolheu em R$ 24,5 bilhões, para R$ 491,4 bilhões, o maior recuo desde dezembro.

Os papéis iniciaram o dia em baixa, com investidores repercutindo o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos do quarto trimestre. As expectativas giravam em torno de R$ 11 bilhões a R$ 17 bilhões. No pior momento do pregão, as ações da Petrobras chegaram a cair 9%. A reação negativa também foi vista nos recibos de ações da Petrobras negociados em Nova York (ADRs), que recuaram 5,66%.

‘Sinal de alerta’

Além da perspectiva de ganho menor para o acionista, a estatal sofreu outro revés com o relatório de técnicos do Ibama rejeitando a licença para pesquisa na Margem Equatorial, mas a decisão final é do presidente do órgão.

Em conferência com analistas, a presidente da Petrobras destacou que a estatal enfrentou um 2024 desafiador e que entende a frustração do mercado com a distribuição de dividendos a curto prazo.

Em relatório, o Citi afirmou que a reação negativa veio do anúncio de dividendos ordinários fracos no trimestre. Nos últimos anos, a Petrobras se firmou como boa pagadora de dividendos, e isso atraiu investidores para o papel.

Analistas do BTG Pactual afirmaram que “um sinal de alerta” foi aceso pela possibilidade de uma guinada na alocação de capital da empresa diante do histórico de interferência política, mas o próprio banco afirma que há pouca probabilidade de isso acontecer e vê o “momento de pânico” como boa oportunidade de investir na ação.

Já o Goldman Sachs destaca em relatório que “o acionista controlador da Petrobras tem se manifestado sobre a necessidade de usar a empresa para acelerar o crescimento do PIB.”

‘Óleo no bolso mais rápido’

Os resultados divulgados na quarta-feira mostram que a empresa teve queda de 3,8% na produção, puxada pelas paradas para manutenção em campos do pré-sal e pelo declínio natural dos campos do pós-sal, com queda de 20%.

Chamou a atenção o recuo de 1,4% no volume de vendas no mercado interno, para 1,719 milhão de barris por dia. O resultado foi influenciado pela queda de 4,1% na gasolina e pela retração de 2,8% no diesel.

Ontem, ao comentar o desempenho, Magda explicou que a estratégia é ampliar a produção, com aumento dos investimentos através da antecipação da entrada de plataformas de produção. Ela citou o Campo de Búzios, que tem perspectiva de chegar a 2 milhões de barris por dia em 2030. Hoje, produz 800 mil barris diários e deve atingir 1 milhão este ano.

— Entendemos a frustração do mercado com os dividendos de curto prazo, mas antecipar o investimento em Búzios é tudo que o investidor pode querer. O que estamos oferecendo é óleo no bolso mais rapidamente — disse Magda. — Estamos focados em antecipar investimentos. E foi isso que fizemos.

No ano passado, a estatal investiu US$ 16,5 bilhões. Para este ano, a previsão é de US$ 18,5 bilhões, com variação de 10% para cima ou para baixo. Magda disse que, se possível, pretende antecipar investimentos de 2026 para este ano.

A presidente da estatal citou a antecipação da nova unidade no Parque das Baleias, na Bacia de Campos. Prevista para este ano, entrou em operação em outubro de 2024. E a antecipação de outras unidades, como no Campo de Mero, na Bacia de Santos.

— Enfrentamos o desafio do crescimento da produção. E o que estamos apresentando é o crescimento da produção e das reservas. Repor reserva é fundamental para a Petrobras manter sua relevância. Por isso, entendemos como revelante, essencial e importante a exploração da Margem Equatorial de forma responsável. É uma área que entendemos ter alto potencial — afirmou Magda a analistas.

Analistas apontaram a alta do dólar e a queda do preço do petróleo como fatores para o resultado da empresa, que teve prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre. Magda afirmou que o dólar foi o principal responsável pela perda de outubro a dezembro.

Segundo ela, o lucro menor deveu-se a uma questão contábil, referente à variação cambial das dívidas entre a estatal e subsidiárias no exterior.

Na prática, embora tenha receitas em dólar, a Petrobras tem dívidas na moeda americana. Quando esta sobe, há impacto no valor a ser provisionado para pagamento. Sem isso, a empresa diz que o lucro líquido anual teria sido de R$ 103 bilhões.

A divida líquida subiu 16,9%, a US$ 52,240 bilhões.

O equilíbrio entre pagamento de dividendos e investimento foi a tônica das avaliações do mercado ontem.

Para Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Investimentos, a entrevista de Magda jogou luz sobre os futuros investimentos e contribuiu para frear a queda dos papéis:

— Anteciparam algum investimento para o campo de Búzios e isso trouxe um alívio (na queda das ações), porque ajuda a aumentar a produção para 2025.

Depois de frustrar investidores com uma queda de 70,6% do lucro — que somou R$ 36,6 bilhões em 2024 — e o anúncio de dividendos em volume inferior ao previsto pelo mercado, as ações da Petrobras tiveram forte queda ontem e afetaram o desempenho da Bolsa, que fechou quase estável, com alta de 0,02%.

Os papéis ordinários (com direito a voto) da estatal recuaram 5,56%, na maior desvalorização desde maio do ano passado, cotados a R$ 39,24. Foram também a maior queda ontem do Ibovespa, índice de referência dos investidores.

Com a reação ao primeiro desempenho anual da gestão de Magda Chambriard, o valor de mercado da petroleira encolheu em R$ 24,5 bilhões, para R$ 491,4 bilhões, o maior recuo desde dezembro.

Os papéis iniciaram o dia em baixa, com investidores repercutindo o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos do quarto trimestre. As expectativas giravam em torno de R$ 11 bilhões a R$ 17 bilhões. No pior momento do pregão, as ações da Petrobras chegaram a cair 9%. A reação negativa também foi vista nos recibos de ações da Petrobras negociados em Nova York (ADRs), que recuaram 5,66%.

‘Sinal de alerta’

Além da perspectiva de ganho menor para o acionista, a estatal sofreu outro revés com o relatório de técnicos do Ibama rejeitando a licença para pesquisa na Margem Equatorial, mas a decisão final é do presidente do órgão.

Em conferência com analistas, a presidente da Petrobras destacou que a estatal enfrentou um 2024 desafiador e que entende a frustração do mercado com a distribuição de dividendos a curto prazo.

Em relatório, o Citi afirmou que a reação negativa veio do anúncio de dividendos ordinários fracos no trimestre. Nos últimos anos, a Petrobras se firmou como boa pagadora de dividendos, e isso atraiu investidores para o papel.

Analistas do BTG Pactual afirmaram que “um sinal de alerta” foi aceso pela possibilidade de uma guinada na alocação de capital da empresa diante do histórico de interferência política, mas o próprio banco afirma que há pouca probabilidade de isso acontecer e vê o “momento de pânico” como boa oportunidade de investir na ação.

Já o Goldman Sachs destaca em relatório que “o acionista controlador da Petrobras tem se manifestado sobre a necessidade de usar a empresa para acelerar o crescimento do PIB.”

‘Óleo no bolso mais rápido’

Os resultados divulgados na quarta-feira mostram que a empresa teve queda de 3,8% na produção, puxada pelas paradas para manutenção em campos do pré-sal e pelo declínio natural dos campos do pós-sal, com queda de 20%.

Chamou a atenção o recuo de 1,4% no volume de vendas no mercado interno, para 1,719 milhão de barris por dia. O resultado foi influenciado pela queda de 4,1% na gasolina e pela retração de 2,8% no diesel.

Ontem, ao comentar o desempenho, Magda explicou que a estratégia é ampliar a produção, com aumento dos investimentos através da antecipação da entrada de plataformas de produção. Ela citou o Campo de Búzios, que tem perspectiva de chegar a 2 milhões de barris por dia em 2030. Hoje, produz 800 mil barris diários e deve atingir 1 milhão este ano.

— Entendemos a frustração do mercado com os dividendos de curto prazo, mas antecipar o investimento em Búzios é tudo que o investidor pode querer. O que estamos oferecendo é óleo no bolso mais rapidamente — disse Magda. — Estamos focados em antecipar investimentos. E foi isso que fizemos.

No ano passado, a estatal investiu US$ 16,5 bilhões. Para este ano, a previsão é de US$ 18,5 bilhões, com variação de 10% para cima ou para baixo. Magda disse que, se possível, pretende antecipar investimentos de 2026 para este ano.

A presidente da estatal citou a antecipação da nova unidade no Parque das Baleias, na Bacia de Campos. Prevista para este ano, entrou em operação em outubro de 2024. E a antecipação de outras unidades, como no Campo de Mero, na Bacia de Santos.

— Enfrentamos o desafio do crescimento da produção. E o que estamos apresentando é o crescimento da produção e das reservas. Repor reserva é fundamental para a Petrobras manter sua relevância. Por isso, entendemos como revelante, essencial e importante a exploração da Margem Equatorial de forma responsável. É uma área que entendemos ter alto potencial — afirmou Magda a analistas.

Analistas apontaram a alta do dólar e a queda do preço do petróleo como fatores para o resultado da empresa, que teve prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre. Magda afirmou que o dólar foi o principal responsável pela perda de outubro a dezembro.

Segundo ela, o lucro menor deveu-se a uma questão contábil, referente à variação cambial das dívidas entre a estatal e subsidiárias no exterior.

Na prática, embora tenha receitas em dólar, a Petrobras tem dívidas na moeda americana. Quando esta sobe, há impacto no valor a ser provisionado para pagamento. Sem isso, a empresa diz que o lucro líquido anual teria sido de R$ 103 bilhões.

A divida líquida subiu 16,9%, a US$ 52,240 bilhões.

O equilíbrio entre pagamento de dividendos e investimento foi a tônica das avaliações do mercado ontem.

Para Rafael Passos, analista e sócio da Ajax Investimentos, a entrevista de Magda jogou luz sobre os futuros investimentos e contribuiu para frear a queda dos papéis:

— Anteciparam algum investimento para o campo de Búzios e isso trouxe um alívio (na queda das ações), porque ajuda a aumentar a produção para 2025.

O Conselho de Administração (CA) da Petrobras anunciou na quarta-feira (26/2) ter autorizado a proposta de pagamento de dividendos em valores equivalentes a R$ 9,1 bilhões. A medida ainda deve passar pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) da empresa, prevista para acontecer no próximo 16 de abril.

Se a proposta for aprovada, a remuneração aos acionistas relativa ao ano de 2024 totalizará R$ 75,8 bilhões, sendo R$ 73,9 bilhões em distribuição de dividendos e Juros sobre o Capital Privado (JCP), e R$ 1,9 bilhão em recompras de ações. A estimativa considera os proventos antecipados pela companhia ao longo do ano e devidamente corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic.

De acordo com a Petrobras, os dividendos serão distribuídos em duas parcelas iguais no valor de R$ 0,35477261 para cada ação ordinária e preferencial. Caso o pagamento seja liberado, será feito nos dias 20 de maio e 20 de junho de 2025.

O valor total distribuído pela empresa ficou abaixo das expectativas do mercado. Em dólares, a soma distribuída pela companhia será equivalente a US$ 1,6 bilhão. No entanto, um relatório da XP mostra que havia um consenso entre as projeções do mercado que indicavam um valor bem acima, entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões.

Segundo a empresa, a distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas (Política) vigente, que prevê a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre aos acionistas, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor e observadas as demais condições da política adotada pela companhia.

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Além disso, os dividendos propostos para 2025 já levam em consideração a correção pela taxa Selic sobre as antecipações de dividendos e JCP relativas ao ano anteiror, no valor de cerca de R$ 600 milhões, que foram descontados, ainda, do valor total da remuneração para os acionistas.

Um dos jogadores da barca de saída do Botafogo para 2025, o lateral-esquerdo Marçal está de volta ao Mais Tradicional. Nesta quarta-feira (26), o defensor aceitou reduzir os seus ganhos para assinar novamente com o Glorioso. Ele tinha um salário considerado alto anteriormente.

Além das questões financeiras, o Botafogo enxerga em Marçal um líder e uma referência para os mais jovens no vestiário. O clube entende que o lateral é uma voz ativa dentro e fora dos gramados por sua experiência. Recentemente, ele completou 36 anos.

Com passagens pela Premier League, Marçal chegou ao Botafogo na metade de 2022 como titular abosluto na lateral esquerda. Em 2023, porém, o jogador ficou marcado como um dos principais vilões na perda do título brasileiro. Em 2024, o jogador enfrentou lesões e ficou a maior parte da temporada no banco de reservas. Telles e Cuiabano ficaram a sua frente na disputa por posição. Contudo, o atleta se recuperou e teve sua importância nas conquistas da Copa Libertadores e Brasileirão.

Marçal tinha vínculo com o Alvinegro até o fim de 2024 e não o renovou. Sem outro clube para vestir a camisa e livre no mercado, procurou John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, e costurou com o big boss o próprio retorno. A ionformação é do canal “ESPN”.

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Um dos jogadores da barca de saída do Botafogo para 2025, o lateral-esquerdo Marçal está de volta ao Mais Tradicional. Nesta quarta-feira (26), o defensor aceitou reduzir os seus ganhos para assinar novamente com o Glorioso. Ele tinha um salário considerado alto anteriormente.

Além das questões financeiras, o Botafogo enxerga em Marçal um líder e uma referência para os mais jovens no vestiário. O clube entende que o lateral é uma voz ativa dentro e fora dos gramados por sua experiência. Recentemente, ele completou 36 anos.

Com passagens pela Premier League, Marçal chegou ao Botafogo na metade de 2022 como titular abosluto na lateral esquerda. Em 2023, porém, o jogador ficou marcado como um dos principais vilões na perda do título brasileiro. Em 2024, o jogador enfrentou lesões e ficou a maior parte da temporada no banco de reservas. Telles e Cuiabano ficaram a sua frente na disputa por posição. Contudo, o atleta se recuperou e teve sua importância nas conquistas da Copa Libertadores e Brasileirão.

Marçal tinha vínculo com o Alvinegro até o fim de 2024 e não o renovou. Sem outro clube para vestir a camisa e livre no mercado, procurou John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, e costurou com o big boss o próprio retorno. A ionformação é do canal “ESPN”.

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As notícias não são nada alvissareiras no front alvinegro. Afinal, além de ultrapassar os 50 dias sem treinador desde a saída de Artur Jorge, o Botafogo chega à partida de volta da Recopa com mais do que apenas a desvantagem no placar. O time da Estrela Solitária tem o pior aproveitamento entre os participantes da Série A de 2025. Ou seja, é como se virasse a tabela do Brasileirão de 2024 de cabeça para baixo. Nesta quinta-feira (27), às 21h30 (horário de Brasília), para minimizar este impacto tão negativo, precisa vencer o Racing por três gols de diferença. Só assim, leva a taça. Ou por dois gols, desde que corresponda às expectativas na prorrogação ou nos pênaltis. Na ida, em Avellaneda, no Cilindro, os argentinos superaram os cariocas por 2 a 0.

Em quase dois meses de pesadelo para uma torcida eufórica com os títulos do ano passado, o Botafogo já soma o mesmo número de derrotas da era Artur Jorge (abril a dezembro de 2024). Oito resultados negativos que, somados a um empate e apenas quatro triunfos, deixam o Mais Tradicional com um aproveitamento de somente 33,3%. Se a Primeira Divisão fosse disputada na porcentagem, o Glorioso estaria rebaixado e na última posição. Nesta toada, a equipe se despediu do Campeonato Carioca na nona colocação, perdeu a Supercopa do Brasil para o Flamengo sem ameaçar o arquirrival e viu o desempenho despencar, com direito, inclusive, a cobranças públicas contra o planejamento.

“Nosso trabalho é focado para este jogo contra o Racing, na nossa casa. É uma chance que nós temos para bater campeão. É lógico que vai depender daquilo que mostraremos em campo. Mas tenho certeza que nós vamos mostrar muito mais do que o jogo de ida e muito mais do que o Carioca”, colocou Cláudio Caçapa, técnico interino que quebra o galho enquanto o Botafogo não define um novo comandante para a tropa.

Nem tudo, contudo, é desastre esportivo. Independentemente do resultado desta Recopa, enquanto os rivais se matam nas finais dos Estaduais, o campeão da Libertadores e do Brasileiro terá um mês de pré-temporada para, enfim, aquecer suas turbinas e concluir a preparação de uma forma mais adequada. Desta vez, sem desculpas, pois o acionista majoritário da SAF do clube, John Textor, já deixou claro que a temporada só começa em abril.

1) INTERNACIONAL – 9 jogos, sete vitórias e dois empates – 85,1% de aproveitamento

2) CEARÁ – 9 jogos, sete vitórias, um empate e uma derrota – 81,4% de aproveitamento

3) VITÓRIA – 14 jogos, dez vitórias e quatro empates – 80,9% de aproveitamento

4) ATLÉTICO – 11 jogos, sete vitórias e quatro empates – 75,7% de aproveitamento

5) FLAMENGO – 12 jogos, oito vitórias, dois empates e duas derrotas – 72,2% de aproveitamento

6) CORINTHIANS – 13 jogos, oito vitórias, quatro empates e uma derrota – 71,7% de aproveitamento

7) GRÊMIO – 10 jogos, seis vitórias, três empates e uma derrota – 70% de aproveitamento

8) BAHIA – 14 jogos, oito vitórias, cinco empates e uma derrota – 69% de aproveitamento

9) FORTALEZA – 9 jogos, seis vitórias, nenhum empate e três derrotas – 66,6% de aproveitamento

10) PALMEIRAS – 12 jogos, seis vitórias, cinco empates e uma derrota – 63,8% de aproveitamento

11) JUVENTUDE – 10 jogos, seis vitórias, um empate e três derrotas – 63,3% de aproveitamento

12) SPORT – 14 jogos, sete vitórias, quatro empates e três derrotas – 59,5% de aproveitamento

13) VASCO – 12 jogos, cinco vitórias, cinco empates e duas derrotas – 55,5% de aproveitamento

14) SÃO PAULO – 12 jogos, cinco vitórias, quatro empates e três derrotas – 52,7% de aproveitamento

15) FLUMINENSE – 11 jogos, quatro vitórias, cinco empates e duas derrotas – 51,5% de aproveitamento

16) SANTOS – 12 jogos, cinco vitórias, três empates e quatro derrotas – 50% de aproveitamento

17) BRAGANTINO – 12 jogos, cinco vitórias, dois empates e cinco derrotas – 47,2% de aproveitamento

18) MIRASSOL – 12 jogos, cinco vitórias, um empate e seis derrotas – 44,4% de aproveitamento

19) CRUZEIRO – 10 jogos, três vitórias, quatro empates e três derrotas – 43,3% de aproveitamento

20) BOTAFOGO – 13 jogos, quatro vitórias, um empate e oito derrotas – 33,3% de aproveitamento

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